Um só coração

Resumir minha vida em você é pouco, te amar com todas as forças perto do seu amor, não seria suficiente. O amor que você me faz sentir é inexplicável, a vontade de estar aí bem perto de você, poder tocar a sua face e sentir o gosto dos seus lábios... é tão imensa que ninguém seria capaz de entender, o porque dessa necessidade. Nunca havia sentido isso antes, é como se você chegasse e despertasse todos os meus sentimentos que havia no coração, e que estavam ocultos deixando tudo ali vazio e frio. "Você é razão por qual este coração bate forte e feliz, nós somos como dois corações unidos por um só sentimento." E sei que esse sentimento por ser tão forte, atravessará todas as barreiras da distância que hoje nos separam, e por fim será dois corpos e um só coração.
É só um desabafo

2006.... ano da melhor época do RBD, o tempo onde o fenomeno permanecia nas ruas, nas escolas, nas bancas de jornais, nas lojas... percorrendo todo o mundo, contagiando as crianças e os jovens com sua magia...com sua forma de ser, com sua música, com o seu AMOR! Você via as crianças com o "uniforme" na rua, você ouvia elas cantando e tentando imitar a "Roberta" ou outras com estrelinha na testa se sentindo a "Mia" rs você trocava figurinhas com as amigas no recreio da escola, e ficava comentando sobre a novela... você esperava-se anciosa por uma turnê aqui no Brasil, e quando essa turnê foi confirmada... você só faltou morrer de alegria e anciedade pra ver ELES, pra ver que são reais. Você lutou horas na fila pra comprar o ingresso e depois horas pra poder entrar. E quando eles entraram no palco... as lágrimas e os gritos tomaram conta de você, fazendo com que perdesse a respiração por segundos e fixasse o olhar apenas NELES... cantando com toda vontade as músicas e gritando desesperadamente! Até que o show chegou no final e você se sentiu COMPLETA, sentiu a felicidade tomar conta de você e as lembranças do show dominam sua mente até HOJE ...foi o ano perfeito* Até que chegou mais um ano de muitas alegrias, muitos cds e muita emoção, 2007... inicio de 2008 mais um show aqui na minha cidade (RJ), só faltei MORRER ein KK, lutei muito pra conseguir o ingresso e no dia do show mais ainda. SHOW = PERFEIÇÃO valeu a pena tudo, realmente (...)

Depois de alguns meses, 15 de agosto de 2008 no dia do meu aniversário, inesperadamente eu recebo a notícia do fim da banda ;/ (que presente ein) eu não acreditei no começo, mais quando caiu a ficha..... perdi parte de mim, perdi a razão de viver, perdi a cabeça e cometi erros que até hoje venho cometendo... um atrás do outro. É inacreditável tudo isso ainda, eu QUERO continuar não acreditando que é o fim... e pensar que é só uma fase e que vai passar!

Foram anos de muito amor, muita alegria, muita fé... e depois muita tristeza também. Mais como não olhar pra vocês e não se sentir bem? Como não ficar arrepiada ao ouvir suas músicas? Não chorar ao lembrar que tudo tá chegando ao seu final? Não aceitar o fim e querer lutar contra ele... mesmo não tendo forças suficientes pra VENCER? Como? É impossível. Vocês deram SENTIDO a minha vida, me encheram de motivos pra seguir, me fizeram amar de verdade, me ensinaram a acreditar nos meus sonhos e ter coragem pra lutar por eles, sem ter medo da injustiça e do preconceito que poderiam vir a frente... e no final de tudo bater no peito com o orgulho de ter lutado e acreditado naquilo que queria!

(Hoje não sou mais a mesma) O olhar que brilhava em minha face, não brilha mais... as lágrimas que eram de emoção, hoje são de tristeza... e o sorriso esconde a dor, que machuca meu coração (...) As pessoas ao meu redor não podem ver o que é ser infeliz, ser incompleta, ser uma pessoa com poucos sentimentos. Porque? Porque elas não são assim! só a pessoa que passa por isso, é capaz de me entender, de entender o sentido da dor que eu sinto.

"Foi por vocês meu sentimento mais verdadeiro, foi por vocês minhas lágrimas mais sinceras, foi por vocês toda minha dedicação e apoio, foi por vocês que eu chorei, sorri, lutei, amei e fui feliz intensamente"



O sonho espatifado
Nada pode ser mais triste que isso. Um sonho quebrado, espatifado no chão. Vermelho sangue. E você tenta olhar pra ele sem dor e pensar que vai ficar bem, mas ele está lá em todos os seus sonos, suas tarefas diárias, no ônibus, nos livros, na comida, na água do chuveiro, está lá… caindo sobre você, encostando em você, cutucando você, espreitando entre seus pensamentos, entre o seu trabalho. Não dá pra fugir. Ele está lá, espatifado na poça de sangue vermelho escarlate. Opaco. E então vêem as lágrimas, e o mais difícil é quando veêm e você não pode chorar, pois está em algum lugar público. Um ônibus, o trabalho a faculdade e os amigos. O mais difícil é enfrentar os amigos. Sorrir, quando os músculos do seu rosto não te obedecem e você pensa que a dor no estômago (no peito, nas pernas, nas costas, no couro cabeludo) vai te engolfar e você vai se dobrar pra frente, segurando-se na parede, vendo o chão ficar mais perto, depois escuro e depois silêncio. Difícil segurar lágrimas que insistem em ficar nadando nos seus olhos, prestes a cair, rolar pelo rosto. Inútil olhar pra cima, piscar de leve pra não forçar a descida, pensar em algo bom. Não pode haver nada de bom quando ele está lá, espatifado, puro sangue. Quando você se vê levemente sozinha e a dor parece ainda maior, uma lágrima insistente escorre e você não quer enxugar. Sabe que o movimento de levar a mão ao rosto e secar aquela lágrima, vai trazer muitas outras. Tenta desesperadamente apertar o passo, chegar em casa, subir o elevador (que magicamente está muito mais lento). Tenta abrir a porta sem tremer, querendo desesperadamente entrar, e a chave nunca pode deixar de cair nesse momento. Ela tem que se espatifar fazendo barulho e algum vizinho tem que abrir a porta nesse momento, carregando um saco de lixo pra levar até a lixeira e te flagrar no ápice da dor, sorrindo e fingindo não ver.
E você também sorri (ou tenta) e na voz mais abafada que já se ouviu falar, diz oi, engasga nas próprias palavras como dentes quebrados e a gengiva dolorida dá vontade ainda maior de entrar, fugir, ficar sozinha. Pega a chave desesperadamente e entra emfim. Engraçado como se espera tanto estar sozinho e de repente a vontade é de voltar lá fora, por que é tão assustador estar sozinho. E as lágrimas cessaram, nem uma vontade de chorar, só vazio e dor enrigecida. Respirar é difícil. Você se força a andar, ir até algum lugar deixar a bolsa, os pesos. E quando faz o primeiro gesto natural (e rotineiro) parece que o resto fica tão fácil. Suas pernas andam até o quarto, seus braços e mãos tiram a roupa, você se guia até o banheiro, tão natural, tão bem. E o banho é quente, demorado, tranquilo. E você se veste e é nesse momento que tudo volta. Dor, lágrimas, asfixia, morte. Seus membros parecem enrigecer-se tanto que você precisa sentar, deitar, fazer algo. A parede mais perto parece tão convidativa e você se encosta, sentando aos poucos. Ah, o desespero. O desespero, o momento da explosão, o choro convulsivo. Aquele choro que parece vir de dentro da sua alma, de algum lugar que está tão longe de você mesma, algum lugar profundo, dolorido, e vem subindo, fisgando, doendo, ardendo até você soluçar, dobrar-se, sentir os músculos doloridos, os olhos explodindo um rio de lágrimas, até você pensar que vai desidratar e morrer. A dor, impiedosa de desejar uma abraço. Quente, macio, tranquilizador. A dor de precisar das palavras de alguém. A dor terrível de precisar ouvir um “shhhh, vai ficar tudo bem”. Essa voz nunca chega, as palavras nunca te alcançam, os braços jamais circulam seu corpo. E humanamente normal, você se recupera. A respiração volta ao normal, você para de tossir e chorar ao mesmo tempo, e só resta a pior dor de todas, aquela dor vaga. Vazia, fria, congelada.
Seu corpo parece oco e sem órgãos, e por minutos sem fim você fica olhando o nada, sua boca seca sem que você a molhe com a ponta da lingua, o rosto inchado fica imóvel e vai perdendo a cor aos poucos. É de se pensar que não suportará mais nada. Mas o ciclo da vida é cruel e você se vê levantando e andando até a cama. Dormindo pesadamente, acordando de manhã pra trabalhar, tropeçando no sonho espatifado, as vezes escorregando no sangue, tendo vontade de chorar de novo e se refazendo. E assim, a vida continua...


Ginxx

GINXX é representar, é honrar este nome, é se orgulhar a cada dia que passa, de fazer parte da familia, é ter coragem de defendê-las e estar sempre ali não importa o que aconteça, é compartilhar suas alegrias, suas histórias, seus problemas, suas opiniões... GINXX é a união acima de tudo e de todos. A inveja, o preconceito, as cópias baratas... não são NA-DA que um dia possa nos afetar, pois esse amor que contagia a gente vem SEMPRE em primeiro lugar! O que dizer pra vocês? As palavras somem quando é pra falar da ginxx... como posso gostar tanto de vocês? é, conquistaram rápido a minha confiança e esse amor que eu tenho orgulho de sentir (...) Vocês ginxx, me mostraram o que eu nunca tinha visto desde que fiz o fake, que é a amizade em familia. Sempre me convidavam pra participar da "tal" liga rs, eu ia e participava só por participar. Depois de muito tempo encontrei a ginxx... logo no começinho da irmandade e tals.. eu tinha muito medo de não me aceitarem, mais bateu uma vontade louca de fazer parte das ginxx, e foi aí que eu pedi pra entrar (...) E fui MUITO bem aceita pela crís toda linda ...com o tempo eu fui construindo amizades que ficarão pra sempre marcadas no meu coração. Hoje, eu não entro em NENHUMA outra irmandade, por mais que seja a MAIS POPZONA DO FAKE. Por quê? Porque eu tenho uma, aquela que eu amo com todas as forças, aquela que eu tenho orgulho de representar, aquela que me faz feliz, que me faz amar, que eu não desejo "popularidade" por estar nela, e sim desejo a amizade de todas elas. Essa irmandade é a GINXX, e ela eu não troco por nada! Crís e pamzinha minhas palavras não são suficientes pra agradeçer tudo o que vocês fizeram por mim, vocês são simbolo da ginxx e mereçem tudo, tudo de bom na vida! O meu amor é eterno por todas vocês. Obrigada por fazerem parte da minha vida, dando sentido à ela s2 ginxx, minha razão.......*
"
On some of the roads that we have to take. But I know that we'll always find our way. Cause love never fails Love never fails."
Como?
Como lidar com a solidão? Como enfrentar o medo? Como olhar em sua volta e enxergar o sorriso das pessoas, sem ver o que há de ruim nelas? Como viver cercada do preconceito, da inveja e do falso amor que permanece ao seu redor? Às vezes a vontade de existir desapareçe e tudo que eu mais quero é fechar os olhos e não acordar mais. Por quê? Porque tudo na vida tem limites. Sim, eu também acho que tem limites pra ser tolerados, mais não, não dá pra aguentar tudo isso. Eu vivo na espera de um dia poder sorrir, sem ter que enconder as mágoas por trás da minha face. É tudo que eu quero, mas, força me falta.
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